A HISTÓRIA DO CHÁ
O costume de usar as
folhas de chá para dar um bom sabor à água fervida,deu-se pela primeira vez na
China em meados de 250 a.C.
O imperador Shen-Nung descobriu
esta bebida acidentalmente quando estava fervendo água à sombra de uma árvore
silvestre que balançava cadenciosamente com os ares da primavera.
Casualmente umas
folhas caíram na panela do imperador que bebeu a infusão resultante. Sentiu-se
reconfortado e com uma especial sensação de bem-estar. Assim nasceu o chá.
Os indianos atribuem
o descobrimento ao Príncipe Bodhi-Dharma, filho do Rei Kosjuwo.
Um dia partiu em peregrinação rumo ao norte da Índia com o propósito de pregar
o budismo ao longo do caminho. No final do quinto ano, estava doente e fraco.
Ouvindo a sugestão dos sábios recolheu algumas folhas de uma árvore especial,
saboreou sua infusão, curou-se e obviamente o remédio foi o chá.
Suas extraordinárias propriedades permitiram-lhe cumprir sua promessa. A lenda
japonesa acrescenta um toque sensual.
Contam que no final dos três primeiros anos da peregrinação, o Príncipe
Bodhi-Dharma um dia sonhou com todas as mulheres que havia amado. Dizem que era
um conquistador e, ao despertar, envergonhou-se de sua travessa libido e não
lhe ocorreu nada melhor que fazer uma promessa impossível de cumprir; não
voltar a dormir e desta maneira, não poderia ter seus sonhos pecaminosos.
Quando estava a ponto de sucumbir e quebrar a promessa porque o sono e o
cansaço o atacavam, encontrou um lindo arbusto, mastigou algumas das
folhas de chá e descobriu que tinham a propriedade de manter seus olhos bem
abertos e longe das lembranças pecaminosas.
Obviamente, trata-se apenas de uma lenda, já que dormir e sonhar são parte substancial
da vida.
Acompanhe-nos em uma breve caminhada para entender como o chá se desenvolveu ao
longo destes 5000 anos de história…
O imperador chinês
Shen Nung foi quem impulsionou a agricultura chinesa em geral e o chá em
particular. O chá nestes anos tomava-se como bebida medicinal e sua origem é
preciso buscá-la no velho vale de Assam, entre a China e a Índia, às margens do
rio Bhramaputra.
Nesta data, o chá é
uma decocção. As folhas maceradas eram fervidas com leite e casca de laranja.
Em um dado momento da Dinastia Ming, o chá deixa de ser uma decocção para
converter-se em uma infusão: moem-se finamente as folhas secas, acrescenta-se
água fervente e agita-se com uma varinha de bambu.
O chá é a bebida mais
popular na China. As três etapas principais de desenvolvimento são:
·
chá
fervido
·
chá
esmagado em infusão
Cada etapa
corresponde a diferentes “escolas” de pensamento, que correspondem às dinastias
Tang, Song e Ming.
Um documento desta
data mostra que na China utilizavam-se tijolos prensados, elaboradas com folhas
verdes de chá fervidas ao vapor. Logo eram utilizadas nas relações comerciais
com os turcos.
O chá no Tibete. O
chá nesta época é importado da China, utilizando caravanas de iaques e o ponto
de partida é a cidade Dajion Lu na fronteira. O chá carregado é produzido em
Yunnan e em Szechuan. O destino é Lhasa (capital do Tibete). O caminho percorre
1.500 quilômetros com alturas que ultrapassam os 5000m acima do nível do mar. A
viagem dura muitos meses e para assegurar a boa conservação, são transportados
em tijolos.
O estilo tibetano de
tomar chá. Em esta época em o Tibete se preparava o chá de maneira especial. Os
tijolos de chá eram triturados em um pilão e logo em seguida fervidos.
O chá chega ao Japão.
Somente o imperador consumia chá nesta época, sendo muito valioso por ser
importado da China.
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Um grupo de
funcionários e comerciantes Chineses contratou o escritor e filosofo Lu Yu
(733-804) para que escrevesse o primeiro livro sobre o chá.
Este famoso trabalho
é conhecido como “Arte Clássica do Chá” o “Cha Sing” e constituiu-se como o
livro sagrado do chá. Nele, descreve-se poeticamente a forma de preparar o chá.
O chá se converte em
uma forma de pagamento para os chineses.
São levadas as
primeiras sementes ao Império do Sol Nascente. Para os japoneses, o chá é algo
mais que uma bebida. Desenvolvem uma cerimônia especial para tomar chá cujo
objetivo é ajudar a espírito a encontrar a paz. Esta prática atravessou séculos
e fronteiras. Nesta época os monges mendicantes budistas levaram-no escondido
em suas túnicas, roubando das plantações Chinesas. Os imperadores japoneses
logo tiveram o monopólio. Suas plantações foram protegidas por grandes
muralhas, e quando era realizada a colheita, praticava-se com as mãos cobertas
por luvas muito finas. Sendo a bebida da família imperial e da aristocracia
passou a ser
a bebida nacional. A cerimônia completa do chá durava aproximadamente três
horas e é praticada ainda hoje em dia, mas habitualmente em formato
simplificado.
O chá chega à Coréia.
O embaixador do rei de Coréia leva a seu país uma planta de chá que lhe haviam
presenteado na corte imperial da Dinastia Tang (China).
A história do chá na
Índia mostra como Marco Polo, o famoso aventureiro veneziano, levou o chá da
China à corte do imperador indiano Harsha Vardhana.
Os portugueses chegam
à Ásia e Vasco de Gama estabelece uma colônia portuguesa em Cochin, mas ainda
não é dada importância ao chá.
A expansão holandesa
e o chá. É fundada, em Batávia (atual Jacarta, capital da Indonésia) a
Companhia Holandesa das Índias Orientais responsável pela difusão massiva e
mundial do chá. Alguns escritos dizem que começou a operar em 1602 e se
considera que é a primeira empresa pública moderna.
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O primeiro
carregamento de chá chega à Europa. A Companhia Holandesa das Índias Orientais
transporta, rumo à Europa o primeiro carregamento de chá.
O chá já é uma bebida
da moda na Europa. Nas principais capitais européias consome-se regularmente
chá. Uma melhora substancial no transporte e a redução dos impostos originam a
expansão do mercado do chá. Os países que, por diversas circunstancias o
preferem são Inglaterra, Holanda, Irlanda e Rússia.
A Companhia Holandesa
das Índias Orientais transporta chá principalmente do Japão, mas desde esta
data os executivos da companhia escreveram como política: “Dado que as pessoas
começam a consumir chá, esperamos várias latas de chás da China e Japão em cada
barco”.
A China é conquistada
pelos manchu, os quais estabelecem a dinastia Quing que permaneceria no poder
até o ano 1912.
Durante a dominação
Quing desenvolveram-se diferentes métodos para a elaboração das folhas de chá,
o que trouxe como resultado o desenvolvimento das variedades de chá Oolong e
preto.
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O chá na América do
Norte. O governador Peter Stuyvesant ordenou que fosse enviado o primeiro carregamento
de chá aos colonos de Nova Amsterdam, cidade que mais tarde se tornaria Nova
York. Assim, embora caro, devido aos altos impostos, o chá foi uma bebida muito
popular entre os ingleses que povoavam as recentes cidades americanas e
especialmente a sofisticada Boston.
O café Garraway, do
empresário Thomas Garraway, torna-se o primeiro estabelecimento público
ocidental que se serve chá. Tomas Garraway colocou na parte de fora de seu
estabelecimento um cartaz com a lista dos efeitos positivos da nova e exótica
bebida: “ativa o corpo, alivia as dores de cabeça e o peso, depura os rins e é
benéfico para os cálculos, facilita a respiração, protege dos sonhos pesados,
alerta o cérebro e reforça a memória”. Com o tempo, o chá não apenas tornou-se
uma bebida absolutamente indispensável, mas também uma parte vital da cultura e
da vida em todas as dependências do Império Britânico.
Aparece o primeiro
anúncio publicitário sobre o chá em um diário de Londres chamado “Mercurios
Political”.
O chá entra na corte
britânica pela mão de Catarina de Bragança, esposa de Charles II. Como dote ao
enlace matrimonial, a infanta portuguesa oferece a cidade de Bombaim ou Mumbai,
um dos portos marítimos mais relevantes para o comércio entre a Ásia e a
Europa. O costume da rainha de tomar chá em todas as horas foi adotado por
grande parte dos cortesãos ingleses.
O chá segue sendo uma
bebida muito cara. Um imposto criado por Charles II da Inglaterra onerava
desmedidamente produtos como o chá, o café e o chocolate. O imposto
correspondia a mais ou menos o salário de uma semana de um trabalhador médio.
A dinastia Twinnings.
O fundador da dinastia foi Daniel Twinning, um tecelão da região de Cotslwolds
(Inglaterra) que emigrou a Londres, onde seu filho, Thomas Twinning, trabalhou
em uma comercializadora de chá, a companhia D’Aeth. Anos depois, (1706) Thomas
abre um negócio próprio chamado Tom’s Coffee House, situado
em Devereux Court, exatamente ao lado da famosa Rua Strand. É o modesto início
de uma grande dinastia de chá.
A dinastia
Fortnum&Mason. William Fortnum chegou a Londres em 1705, ali conheceu um
pequeno comerciante chamado Hugo Mason com quem desenvolveu uma boa amizade.
Assim nasceu a famosa empresa Fortnum&Mason.
O chá foi a causa de
muitos conflitos, como a guerra da Independência Americana, que iniciou com o
famoso “Boston Tea Party” do 16 de dezembro de 1773. Para protestar pelos
elevados impostos que oneravan o chá, um grupo de colonos, conhecidos como “os
filhos da liberdade”, vestira-se de índios e jogaram à
água um importante carregamento de chá que se encontrava a bordo de uns navios
da Companhia Inglesa das Índias Orientais ancorados no porto de Boston. O Rei
enfureceu-se e convocou represálias, pois ao parecer, os impostos sobre o chá
eram destinados à manutenção das guarnições militares da colônia. O fato é que
o Boston Tea Party, foi um dos acontecimentos que iniciaram a cruel guerra de
independência.
Os chineses da região
de Amoy levaram o cultivo do chá à ilha de Formosa (atual Taiwan).
Às 5 em ponto. O
inicio do costume inglês da xícara de chá às cinco da tarde atribui-se à
Duquesa Ana de Bedford. Às suas amizades lhes pareceu muito agradável e
oportuno o novo costume que se desenvolveu muito rapidamente
A tradição inglesa
diz que se deve começar com o “Early Morning Tea” às primeiras horas da manhã.
Logo vem o “Nice Cup of Tea” durante o dia, até chegar à sublime “Five o’clock
Tea”. Para terminar, pela noite chega o “High Tea”, ou seja, o chá superior. Em
resumo, o dia todo é bom para uma fumegante
xícara de chá. Nesta época desenvolveram-se uma série de delícias para
acompanhar o chá: muffins, scones, cakes e várias geléias para untá-los
suavemente.
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Earl Grey (o chá
perfumado mais famoso do mundo) significa Conde Grey e se diz que foi elaborado
por um mandarim chinês para tal personagem que ocupou o cargo de primeiro
ministro britânico em agradecimento por haver terminado com o monopólio da Companhia
das Índias Orientais.
Os Britânicos
desenvolveram o cultivo de chá na Índia. Nesta época, um pequeno carregamento
de chá de Assam foi embarcado a bordo do navio “Calcutá” rumo a Londres. Na sua
chegada foi vendido na casa da Índia, provocando os elogios mais entusiastas
por parte dos espertos. O primeiro negócio do chá indiano havia começado.
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O explorador e
naturalista escocês Robert Fortune defende a tese da origem do chá, afirmando
que qualquer que fosse seu sabor, aroma e cor provinha de uma e única árvore, a
Camélia Sinensis. Também demonstra que o chá verde e o chá preto poderiam ser
obtidos a partir da mesma planta e que o resultado somente dependia do
tratamento das folhas depois da colheita.
Tudo isso foi possível
por suas viagens à China com o fim de revelar os segredos cautelosamente
guardados de um mundo fechado aos estrangeiros. Da sua primeira viagem
trouxe consigo mudas de chá, que não sobreviveram, mas na segunda conseguiu
retirar da China 20.000 mudas com destino à Índia. Falava chinês mandarim e
vestia roupas nativas para poder camuflar-se em um país que estava cheio de
perigos. Pode-se considerá-lo um “espião industrial” da época.
Foi inaugurado o
primeiro Clipper americano que realizou ida e volta saindo de Nova York em
menos de 8 meses. Este tipo de veleiro, muito ágil, viajava a uma velocidade
média de 18 nós e tinha uma capacidade de carga muito elevada.
Em Aberdeen,
Grã-Bretanha, foi construído o primeiro Clipper britânico, o Stornaway, seguido
por muitos outros veleiros deste tipo. Nesta época mais de um barco
veleiro ancorava ao mesmo tempo nos portos da China. Isso os fazia competir
entre eles e faziam apostas sobre quem iria chegar antes em casa. No final da
corrida, ao primeiro chá que chegava a Londres se concedia o melhor preço e a
tripulação ganhava um prêmio.
A chegada dos barcos
a vapor e a abertura do Canal de Suez acabou com estes magníficos barcos.
Tommy Lipton organiza
um pequeno negócio de importação e graças a seus originais métodos
publicitários acaba sendo conhecido em toda a cidade de Glasgow. Logo
Glasgow fica pequena para ele e, então, dirige-se à capital. Tommy já é um
comerciante rico. Decide comprar terras no Ceilão, quando as plantações de
café estavam infectadas por parasitas. Tommy organizou uma bem sucedida
campanha publicitária sobre o chá, seu slogan era: “¡Da plantação à sua mesa,
sem intermediário!” O sucesso foi total.
Os ingleses semeiam
com grande produtividade chá na ilha de Ceilão. A princípio utilizaram sementes
procedentes da China, mas mais tarde empregaram-se as sementes da planta
de Assam (Índia). O Ceilão, até então, havia sido um grande produtor de café,
mas no ano 1869, data em que uma praga destruiu completamente as colheitas de
café, os agricultores cingaleses também decidiram optar definitivamente pelo
chá. Na atualidade é o terceiro país do mundo quanto ao volume de chá
produzido.
Índia. Os lugares
onde mais rapidamente prosperaram as plantações foram as zonas de Assam e
Darjeeling no norte e nas montanhas de Nilgiri no sul.
Até esta data, o chá
na Rússia havia sido um artigo de luxo que só a aristocracia podia permitir-se.
Pero, no ano 1880, com a inauguração da ferrovia transiberiana foi gerada
uma drástica redução dos custos de transporte e em apenas uns poucos anos, o
povo russo transformou-se em grande consumidor de chá, assim como segue sendo
na atualidade.
O artista inglês
Josiah Spode desenvolve em Staffordshire uma nova técnica ao mesclar a
porcelana com cinzas de ossos de animais, conseguindo novas texturas mais finas
e uma maior resistência. Assim nasceu a famosa porcelana “Bone China”.
Alguns exemplos de
como se manipulava nesta época o chá na China:
Os cientistas chegam
à conclusão que a cafeína descoberta em 1820 e a teína em 1827 são na realidade
um mesmo alcalóide.
O chá chega ao
Marrocos. Em Marrocos oferecer chá é um sinal de hospitalidade, considera-se
uma arte e é a bebida nacional. Na idade média, os árabes introduziram o
costume do chá em seu enorme império, mas a razão pela qual se perpetuou
deve-se aos ingleses que tinham dificuldades para vender grandes quantidades de
chá verde quando a guerra de Criméia deixou intransitáveis as suas estradas de
comércio habituais e decidiram então, abrir seu mercado no Mediterrâneo, sendo
Tanger e Mogador seus destinos principais.
Um antigo ditado diz:
“Uma xícara de chá é
nada, duas são de pobre, três caem bem, quatro são prazerosas, cinco proibidas,
seis melhor que três”
O comerciante
nova-iorquino Thomas Sullivan, comerciante de chá e café, envia a seus clientes
amostras de suas diferentes mesclas de chá em pequenos saquinhos de musselina.
O surpreendente conforto com que se preparava o chá, utilizando aqueles
saquinhos fez com que Sullivan recebesse em pouco tempo muitos pedidos. Havia
sido descoberto um dos mais populares invólucros, os saquinhos filtrantes.
Na Feira Mundial celebrada
na cidade de St. Louis, um inglês chamado Richard Blenchynden apresenta um
stand no qual oferece infusão de chá procedente da Índia. Parece ser que devido
ao intenso calor que imperava, as vendas não estavam se desenvolvendo como ele
esperava. Prontamente ocorreu-lhe servir o chá com gelo. O sucesso foi
instantâneo, dando origem mais tardia a um florescente costume.
Okakura Kakuzo
escreveu no seu livro do chá, “o chá é mais que uma idealização da maneira de
beber, é uma religião da arte de viver”
Emile Perrot publica
em Paris um trabalho intitulado “O chá na China e na Índia”.
O Afternoon Tea. O
costume de tomar chá pela tarde desenvolveu-se mais com a chegada de uma
transbordante paixão pelo tango argentino que incendiou na classe alta de
Londres um verdadeiro interesse. Nasceram novas associações e cursos de tango e
se organizaram os famosos “chás dançantes da tarde” em todas as
capitais, nos teatros, restaurantes e albergues.
As mudanças nos
costumes sociais e o diferente teor de vida devido às duas guerras mundiais; as
novas tendências na alta sociedade, de preferir os coquetéis ao chá e a
chegada irrefutável do fast food nos anos ’50 foram a causa de uma forte
diminuição no hábito de sair para tomar chá. Os ingleses, obviamente
continuaram tomando chá em casa e no trabalho.
Pode-se perceber um
retorno do interesse pelo chá e a aparição em toda a Europa de lojas e salões
de chá: tea-shop e tea-room. Durante esta década na Alemanha e especialmente em
Hamburgo, abriram muitas lojas especializadas em chá de alta qualidade. O
motivo se deve à importância que o porto de Hamburgo foi assumindo na Europa. É
o segundo porto de containeres da Europa e serve como plataforma de comércio
entre as regiões em auge da Ásia e da Europa e se beneficia do comércio
mundial.
Abertura da primeira
loja Tea Shop “The Tea Centre of Barcelona” no antigo bairro de Gracia. A
empresa East West Company foi a pioneira na Espanha na venda de chá a granel de
alta qualidade. Per Sundmalm, fundador e atual presidente da empresa, fez desta
loja de tão somente 15 metros quadrados, um projeto empresarial, assumindo
desde o princípio a liderança na venda de chá na Espanha.
É escrito em
Barcelona o primeiro livro branco do chá. Um projeto promovido e financiado
pela FAO. A E.W.C. colaborou na realização deste livro e contribuiu com todo o
seu conhecimento para fazer deste livro uma referência para o mercado de chá de
alta qualidade na Espanha.